Poema Distante na voz de Pe. José Carlos Pereira (um agradecimento especial)
Trilha Sonoroa: Nona Sinfonia de Beethoven
Poema selecionado no Concurso Nacional Sarau Brasil 2017.
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Distante Não sou mais o mesmo. Nunca fui o que sou. Sou metamorfose emblemática, vento norte que escapa trazendo nuvens sombrias.
Meta que distancia enquanto aproximo. Cansaço marcado pelo barro amassado. Caminho percorrido em vacilos. Sento-me, descanso. Não desisto.
Renovo as entranhas de minh’alma. Deliro apalpando a plenitude do ser. Não sou sendo... sou enquanto me vejo. Mas se não me encontro, nada temo.
Fria brisa, puro alento. Leveza de uma vida que se esvai. Distante da perfeição – compreendo. Reflito sobre meu chão, meus ais.
Enquanto as nuvens passam ondas do mar meus pés tateiam. A alma se esvazia em gratidão E por um segundo me percebo, perto ou distante do meu centro. O que importa? Meu banco, meu céu, meus pés no sereno.
Foto: Google
Enviado por Pe Fábio Costa em 25/05/2016
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